Os exames para o diagnóstico precoce de câncer de ovário, que com frequência é detectado muito tarde, não reduzem o risco de morte, revela um estudo americano publicado neste sábado (4).
Testes clínicos realizados com cerca de 80 mil mulheres com entre 57 e 74 anos concluíram ainda que várias foram submetidas a cirurgias desnecessárias após resultados equivocados de ecografias e exames de sangue.
Assim, um exame anual não reduz a taxa de mortalidade média, "mas aumenta o número de procedimentos médicos invasivos e os danos associados", destaca o estudo, publicado no Journal of the American Medical Association.
No grupo sob controle, por mais de 13 anos, ocorreram 212 casos de câncer de ovário, com 118 óbitos, contra 176 casos e 118 mortes no grupo sem controle.
A diferença na taxa de sobrevivência "não foi estatisticamente significativa", destaca o estudo.
Mas 3.285 mulheres receberam diagnósticos errados e 1.080 foram submetidas a cirurgia para um ou ambos ovários, com 15% apresentando "complicações maiores", revela o estudo, dirigido por Saundra Buys, da University of Utah Health Sciences Center, em Salt Lake City.
Segundo a investigação, existem maneiras para melhorar a detecção do câncer de ovário, como o acompanhamento de pequenas mudanças monitoradas com testes de sangue CA-125, em vez de um único estudo.
O trabalho destaca que os métodos de detecção anual não podem ajudar quando se trata de uma doença como o câncer de ovário, que geralmente se dissemina a outros órgãos após o diagnóstico.
Este tipo de câncer é o quinto mais fatal entre as mulheres.
"A evidência sugere que os cânceres agressivos progridem rapidamente nas primeiras etapas, o que limita a capacidade de detectá-los com exames anuais", conclui o estudo.
Testes clínicos realizados com cerca de 80 mil mulheres com entre 57 e 74 anos concluíram ainda que várias foram submetidas a cirurgias desnecessárias após resultados equivocados de ecografias e exames de sangue.
Assim, um exame anual não reduz a taxa de mortalidade média, "mas aumenta o número de procedimentos médicos invasivos e os danos associados", destaca o estudo, publicado no Journal of the American Medical Association.
No grupo sob controle, por mais de 13 anos, ocorreram 212 casos de câncer de ovário, com 118 óbitos, contra 176 casos e 118 mortes no grupo sem controle.
A diferença na taxa de sobrevivência "não foi estatisticamente significativa", destaca o estudo.
Mas 3.285 mulheres receberam diagnósticos errados e 1.080 foram submetidas a cirurgia para um ou ambos ovários, com 15% apresentando "complicações maiores", revela o estudo, dirigido por Saundra Buys, da University of Utah Health Sciences Center, em Salt Lake City.
Segundo a investigação, existem maneiras para melhorar a detecção do câncer de ovário, como o acompanhamento de pequenas mudanças monitoradas com testes de sangue CA-125, em vez de um único estudo.
O trabalho destaca que os métodos de detecção anual não podem ajudar quando se trata de uma doença como o câncer de ovário, que geralmente se dissemina a outros órgãos após o diagnóstico.
Este tipo de câncer é o quinto mais fatal entre as mulheres.
"A evidência sugere que os cânceres agressivos progridem rapidamente nas primeiras etapas, o que limita a capacidade de detectá-los com exames anuais", conclui o estudo.
Fonte: AFP
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