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PETROBRAS Pacheco cobra do governo 'estabilização de preços' de combustíveis

Por: Estado de Minas

foto: Leandro Couri/EM/D.A Press

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), criticou o aumento dos valores dos combustíveis anunciado nesta sexta-feira (17) pela Petrobras. Por meio de nota, o político cobrou do governo federal uma intervenção para estabilizar os preços levando em consideração o momento de crise em que a população brasileira se encontra.


“Se a situação dos preços dos combustíveis está saindo do controle, o Governo deve aceitar dividir os enormes lucros da Petrobras com a população, por meio de uma conta de estabilização de preços em momentos de crise. Afinal, é inexistente a dicotomia Petrobras e Governo, pois a União é a acionista majoritária da estatal e sua diretoria indicada pelo Governo. Além disso, medidas semelhantes estão sendo adotadas por outros países em favor de sua economia e de sua população”.


Segundo Pacheco, o Senado executou medidas que estavam ao seu entendimento e, assim, aguarda providências imediatas por parte da Petrobras e da União. “Já que o governo é contra discutir a política de preços da empresa e interferir na sua governança, a conta de estabilização é uma alternativa a ser considerada.”,


Alta nos combustíveis


O anúncio do reajuste da gasolina e do diesel vendidos às distribuidoras foi feito nesta sexta-feira (17) pela Petrobras. Os novos preços entram em vigor neste sábado.


Conforme a Petrobras, o preço médio do litro da gasolina aumentou 5,18%, de R$ 3,86 para R$ 4,06. Já o litro do diesel teve variação de 14,26%, saltando de R$ 4,91 para R$ 5,61.


Após o comunicado, o presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou a empresa em suas redes sociais: "A Petrobras pode mergulhar o Brasil num caos. seus presidente, diretores e conselheiros bem sabem do que aconteceu com a greve dos caminhoneiros em 2018, e as consequências nefastas para a economia do Brasil e a vida do nosso povo".


Logo ele foi rebatido pelo pré-candidato à presidência Ciro Gomes (PDT), que declarou que o presidente não tem competência para mudar a política de preços. “Pura demagogia eleitoreira e muito desespero".

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