Petistas tomaram as ruas do Centro do Recife (Sandy James/DP Foto) Por: Danielle Santana Por: Diario de Pernambuco |
Com a emoção estampada no rosto, eleitores de Lula (PT) se concentraram na área central do Recife na noite deste domingo (30) para celebrar a vitória do petista sobre o atual presidente Jair Bolsonaro (PL). Reunidos no Armazém do Campo e no Marco Zero, os apoiadores comemoraram o resultado do segundo turno com fogos, bandeiras e buzinaços.
Após acompanhar uma apuração acirrada, grande parte dos eleitores se emocionaram ao receber a confirmação da eleição de Lula. Para alguns, a espera da recondução do petista ao cargo durou mais do que a noite deste domingo. É o caso da estudante Afana Priscila, de 23 anos. “Esperei quatro anos por esse momento, para poder existir novamente, é emocionante. Eu sei que ele não é um cara perfeito, mas agora podemos pensar no futuro”, afirmou.
Vestindo a camisa da seleção brasileira, Afana falou do orgulho de ser brasileira e da missão de ressignificar alguns símbolos que ficaram marcados pela campanha de Jair Bolsonaro. “É um momento de ressignificar e podermos retomar o que é nosso. Nós somos brasileiros e temos orgulho disso. Eu tenho orgulho de vestir nossa camisa”, destacou.
O espírito de renovação também fez parte da celebração da aposentada Rosinete Fonseca, de 70 anos, que chegou ao Armazém do Campo para acompanhar o final da apuração. “A vitória de Lula traz esperança na renovação, uma força para os pequenos e humildes, é uma nova vida. Eu acredito em Lula e que ele fará o melhor por nós”, comentou.
Com lágrimas nos olhos, o estudante Adriano José, de 24 anos, falou do significado da vitória para ele. “Eu perdi minha avó paterna para a Covid-19, então essa é uma vitória para acabar o facismo, uma vitória de Lula e do povo brasileiro. Somos patriotas e essa vitória é nossa”, observou.
Acompanhada da família, a advogada Paula Francinete, de 38 anos, comentou sobre a esperança que a vitória de Lula trouxe. “Foram quatro anos que vimos a democracia sendo ameaçada. Não podemos de jeito nenhum permitir algo assim, pelos nossos filhos, pelo Brasil e pelas crianças. A gente precisa de respeito e de um país onde as pessoas não tenham medo”, concluiu.
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